sábado, 7 de fevereiro de 2009

Derrota da Educação em SP


Com a anulação da prova que classificaria os candidatos à docentes temporários da Rede Estadual de Ensino, cerca de 5 milhões de alunos saem perdendo, já que não ocorrerá a tão esperada renovação nas escolas. A prova possibilitaria que os professores recém formados, ou seja, atualizados e melhor preparados, conseguissem ingressar nas salas de aula desde o início do ano e assim desenvolver um trabalho de longo prazo. Porém com a anulação da prova o que permanece é o arcaico critério de tempo de serviço, que retira toda a possibilidade dos novos professores ingressarem na rede no início do ano letivo. Com essa decisão judicial apoiada pela APEOESP a educação de São Paulo continuará um mais do mesmo. Em suma, os profissionais mais bem capacitados, que estão se formando nas universidades, só conseguiram lecionar em agosto ou setembro, quando a velha guarda dos docentes pedem aos montes suas valiosas licenças. Dessa forma, uma proposta nova, com velhos professores, não resultará em nada. Necessitamos de docentes qualificados na rede paulista, todavia estes serão privados do direito de lecionar a partir das atribuições do dia 10/02 sufocados pela enxurrada dos professores que já estão aí à décadas e que não transformam as escolas, mas o fazem justamente o oposto. Mais do mesmo!